História e Cultura que encantam turistas em Minas Gerais

Pertinho da Capital Mineira, entre as montanhas tem um pedacinho vivo da história brasileira… a melhor aula sobre escravidão, inconfidência mineira e independência que uma pessoa possa ter!

 

Ouro Preto, Mariana e Congonhas é um passeio cultural e gastronômico sem igual. Venha estudar um pouco mais comigo por entre estas montanhas, quero dizer passear…

Ouro Preto

A pouco menos de 100 km da bela capital mineira, Belo Horizonte, esconde-se entre as montanhas verdes de Minas Gerais um patrimônio histórico e cultural. A cidade é um verdadeiro sobe e desce, ladeiras pra todos os lados e muitas encantos de cima a baixo. Tem que ter disposição pra caminhar e se possível um carro pra ir aos diversos pontos turísticos que nem sempre ficam próximos um do outro.

Vista do Restaurante da pousada Abigail Condé

 

Praça Tiradentes

Na praça Tiradentes encontra-se o ponto de apoio ao turista onde pode-se comprar alguns passeios como o trem pra Mariana, retirar mapas da cidade gratuitamente e encontrar guias credenciados pra acompanhar com um pouco de história e conhecimento sobre os locais. Os guias são muito simpáticos e conhecedores da história brasileira como um todo.

 Ter ou não um guia?

Nossa intenção não era contratar um guia pois eu já estava com todo o planejamento traçado (algumas histórias você lê, ouve ou já conhece outras curiosidades sobre a cidade ou os locais visitados ficam no vazio) Após algumas visitações ao chegar na Igreja Nossa Senhora do Carmo, encontramos um guia local com o qual começamos a conversar, a riqueza de detalhes que ele nos contou sobre a Igreja e os locais ali aos arredores nos encantou, então decidimos contratá-lo para um passeio pelo restante do dia, eu mostrei meu roteiro e ele sugeriu também algumas mudanças que adorei ao final. Os guias seguem com você, eles não possuem um meio de transporte, no meu caso, desci no Aeroporto de Confins aluguei um carro e segui pra Ouro Preto, os passeios fiz neste carro alugado.

Enfim, achei valida a ideia de ter o guia, ele sugeriu uma visitação à uma mina que eu ainda não tinha ouvido falar e foi muito melhor do que a primeira que eu havia escolhido. Em muitas igrejas não é possível tirar fotos no interior delas, em outras pode sem uso do flash de sua câmera fotográfica, em uma dessas que é proibido fotografar o guia conseguiu a permissão com o padre que ali estava pra tirar uma foto minha e de meu marido perto ao belíssimo altar. Contou-nos durante os passeios fatos que desconhecíamos sobre as obras. Nos acompanhou pelo tempo necessário até terminarmos o roteiro combinado. Recomendo a contratação de um guia, mas fique atento se são credenciados!

Locais para visitar

Igreja São Francisco de Assis

A grande maioria das visitações são igrejas com histórias particulares e obras lindíssimas, algumas também tem um pequeno museu na sacristia ou nos seus anexos. A grande maioria exige uma contribuição, taxas irrisórias. Por exemplo, na Igreja Santuário Nossa Senhora da Conceição só se paga pra visitar o museu do Aleijadinho que fica em seus anexos mas com esta taxa (de R$8,00) você também tem o direito de visitar a Igreja de São Francisco com o mesmo bilhete. Vale a pena!

Aqui vou relatar algumas visitações numa ordem que fiz seguindo o mapa, tentei usar a proximidade como critério. De uma atração a outra nem sempre é possível ir caminhando, mas use sempre um calçado confortável pois em Ouro Preto as ruas são de paralelepípedos e há muitas, muitas ladeiras.

Igreja Santuário Nossa Senhora da Conceição e Museu do Aleijadinho – Rua Antônio Dias

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição merece um destaque pois além de sua grandeza e das obras que abriga aqui está o túmulo de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. A fachada em estilo neoclássico já passou por diversas restaurações. A parte interna apresenta arcos majestosos e obras de Manuel Francisco Lisboa, o pai de Aleijadinho.
Na antiga sacristia, consistório e porão está instalado o Museu Aleijadinho, onde pode se admirar diversas obras do mestre. Algumas são impressionantes, como os leões de essa. A entrada para o Museu é paga e não pode levar consigo bolsas e máquinas fotográficas, há armários chaveados para deixar seus pertences.
Verifique os horários de funcionamento e mais informações no site do Museu Aleijadinho

Mina do Chico Rei – Rua Dom Silveiro, 108. Tel: (31) 3552 2866

A mina onde os escravos retiravam ouro é um pedacinho de história viva, na entrada pode-se observar muitos objetos de época (um pequeno museu) e o guia local conta detalhes de como era o trabalho nestas minas. Há um restaurante na entrada com o mesmo nome. Dá pra ir caminhando da Igreja até a mina, mas não aconselho pra que é claustrofóbico pois os espaços que temos que caminhar em fila indiana são apertados e alguns trechos é necessário caminhar agachado. Se for necessário optar por uma vista apenas, indicaria a segunda mina que visitamos a “Mona Jeje“. A visitação é cobrada.

Igreja São Francisco de Assis – Largo de Coimbra

Como disse antes, essa é a Igreja na qual o bilhete do Museu do Aleijadinho é aceito, caso não tenha visitado o museu pagará uma entrada a parte para visitar o interior desta igreja.  Em 1766 Aleijadinho iniciou a construção desta Igreja, segundo o site do Museu Aleijadinho, o mestre “utilizou recursos arquitetônicos incomuns aos templos mineiros”.
Os maiores atrativos da igreja é o altar mor, o lavabo da Sacristia e o teto pintado por Mestre Athaíde. Logo à frente da igreja há uma feira de objetos feitos em pedra sabão, um ótimo local pra comprar umas lembrancinhas de Ouro Preto. Daqui é possível ir caminhando até a Praça Tiradentes.

Ladeira Rua Direita

Comércio local e arquitetura diferenciada, a Rua Direita da acesso vindo da Igreja São Francisco de Assis para a Praça Tiradentes, onde aos arredores encontra-se o Centro de Apoio ao Turista, o Museu da Inconfidência. Ao centro da praça também está a Estátua de Tiradentes, mesmo local que historicamente foi exposto a cabeça de Tiradentes  no alto de um poste defronte à sede do governo)  após ele ter sido morto e esquartejado, este castigo foi um exemplo a fim de dissuadir qualquer outra tentativa de questionamento do poder de Portugal.

 Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes
O Museu da Inconfidência é uma fantástica viagem histórica aos tempos do Brasil Colonial, Brasil Imperial e os movimentos pela liberdade política relacionada com Ouro Preto. Localizado onde era a antiga Casa de Câmara e cadeia de Vila Rica (atual Ouro Preto). O museu é de grande importância para guardar as memórias da Inconfidência Mineira que foi, sem dúvida, um dos movimentas separatistas mais importantes da história Brasileira e culminou na independência do Brasil. O museu possui um grande acervo de objetos destas épocas, também conta com um café e loja que é um charme a parte, lá é possível encontrar livros, fotos e diversas lembranças belas da cidade e do Museu. Para verificar as exposições, acervos e outras informações acesso o site do museu

Museu da Inconfidência e Praça Tiradentes

Igreja Nossa Senhora do Carmo e Museu do Oratório – Rua Brigadeiro Mosqueira

Ao lodo direito do Museu da Inconfidência está a bela igreja Nossa Senhora do Carmo e em seus anexos o Museu do Oratório. A Igreja foi projetada por Manoel Francisco Lisboa, além de sua beleza interior em estilo Rococó você ainda terá uma excelente vista da cidade e do Pico Itacolomi. O Museu do Oratório conta com muitas peças de diferentes artistas. São belíssimos os Oratórios.

O Pico fica na divisa entre Ouro Preto e Mariana a mais de 1700 metros de altitude e é um passeio perfeito para pessoas que gostam de caminhadas e apreciam o contato com a natureza, mas para tal passeio é necessário autorização do parque Estadual do Itacolomi e de um guia, mais informações no site do Parque.

 

Casa dos Contos e Chafariz dos Contos – Praça São José

Rua dos Contos

Um antecessor ao Tribunal de Contas da União e com um objetivo semelhante a Casa dos Contos foi o primeiro órgão de ordenação e fiscalização das receitas e despesas estatais do Estado Português. Não por acaso instalada em Ouro Preto (Vila Rica) pois também funcionava como local para pesagem e fundição do ouro (explorado intensamente na região). Hoje, um museu que abriga mobiliários dos séculos 18 e 19, coleção de moedas e documentos e ainda uma biblioteca especializada.
Aos seus arredores está uma obra barroca ao ar livre, inaugurada em 1745, o famoso Chafariz dos Contos.

Igreja Matriz Nossa Senhora do Pila – Praça Monsenhor Castilho Barbosa

Certamente uma visita à Igreja que não pode faltar na sua programação, escondida ao fim de uma rua por outras construções da época está a igreja mais rica do Brasil, no seu interior foram usados nada menos que 400 quilos de ouro. É uma das mais famosas Igrejas construidas na época do ciclo do ouro. Um encantamento aos olhos, o excesso do Barroco tão bem ornamentado é uma grande surpresa e torna-se emocionante. Lembrando que não é possível fotografar o interior, então faça a visita e guarde na memória uma bela imagem!

Na sacristia está o Museu de Arte Sacra do Pilar, que reúne cerca de 8 mil peças e documentos dos séculos XVII ao XIX. E ainda vestimentas usadas na celebração do Santíssimo Sacramento e Semana Santa.

Igreja de Padre Faria (ou Nossa Senhora do Rosário dos Brancos) – Rua Padre Faria s/n

O Suntuoso interior da Igreja Padre Faria

Conhecida pelo nome do Padre que rezou a primeira missa na região, aparenta uma igrejinha simples por fora, mas o grande destaque está em seu majestoso interior, os altares dourados e o teto da nave decorado com imagens de Nossa Senhora do Rosário. Outro chamativo da Igreja e a Cruz Papal que fica a sua frente.

Fachada simples da Igreja Padre Faria

Cruz Papal em frente a Igreja

Igreja São Francisco de Paula – Rua Henrique Adeodato

Igreja São Francisco de Paula

A Igreja São Francisco de Paula foi a última erguida no período colonial, não tive tempo de contemplar seu interior.

Passagem Via Sacra

Caminhando pelas ruas de Ouro Preto em diversos pontos pode-se encontrar as passagens da via Sacra. Na semana Santa há uma grande encenação na cidade e o caminho é longo mas certamente deve ser emocionante, e há as diversas paradas como esta da imagem a direita.

Mina Mona Jeje

Citei anteriormente que se necessário fosse escolher entre a visitação desta mina e a primeira que descrevi, a mina de Chico Rei, optaria por esta. A mina Mona Jeje também é um retrato da exploração escrava do ciclo do ouro, mas ao contrário da primeira esta tem passagens mais altas e um pouco mais largas. O que se aprecia no seu interior é basicamente a mesma coisa nas duas, o minério, como sabiam onde encontrar o metal precioso, como armazenavam, retiravam e limpavam o ouro enfim, curiosidades específicas ao tema. Mas o grande diferencial e que nos chamou muito a atenção foi o conhecimento do guia, que infelizmente não recordo o nome, e além disso ele deu uma aula sobre a origem de muitos ditados populares, especialmente conhecidos pelos mineiro, alguns momentos durante a visitação foram hilariantes. Nos divertimos muito!

Ainda em Ouro Preto um local pra se visitar é o Teatro de Ouro Preto, situado a Rua Brigadeiro Mosqueira, é uma construção histórica de 1770 e e considerado o mais antigo do país em funcionamento. Também conhecido como Casa da Ópera ele passou por restauração e foi reinaugurado em 2007.

Passeio de Maria Fumaça de Ouro Preto a Mariana

Estação Mariana

Sala de Maquete – Estação Ouro Preto

Reserve um dia para fazer o passeio de Maria Fumaça de Ouro Preto a Mariana, a estação em Ouro Preto fica na Praça Cesário Alvim, e somente ela já é uma atração pois é um complexo composto pelo antiga estação ferroviária, um casarão, por vagões fixos localizados nos arredores e pela Tenda Cultural da Estação. Neste complexo pode se visitar a sala de maquetes, que conta com a Maquete Ferroviária reproduzindo o trajeto do trem entre Ouro Preto e Mariana; a sala de memórias; o vagão biblioteca; o vagão sonoro ambiental, um convite ao despertar sinestésico; e o vagão café Ouro Preto, uma área agradável de lazer e gastronomia. Na estação Mariana também encontra-se algumas outras atrações, estas estações e os trens são cuidados pela companhia Vale.

Trajeto Ouro Preto a Mariana

O trajeto entre as cidades é curto, pouco menos de uma hora pra ir e um pouco mais na volta (subida é mais lenta), porém um trajeto magnífico onde se encontra toda a beleza das Gerais, montanhas, rios e cachoeiras. Mas fique atento e programe-se pois os passeios só acontecem aos fins de semana e feriados e em poucos horários. Consulte o site Trem da Vale para conferir horários e valores ou pelo telefone 31-3551 7705

Mariana

Casa de Câmara e Cadeia

Em Mariana, como chegamos no passeio da Maria Fumaça o tempo era menor e sem carro então meu foco foi o Centro histórico, a Catedral Basílica da Sé e a Mina de Ouro da passagem.

A cidade é a mais antiga de Minas Gerais e a primeira capital do estado. Também é abrigo de diversos exemplares do barroco. No centro histórico observa-se a arquitetura colonial do século 18 e sempre se depara com uma galeria ou ateliê, com trabalhos de artistas da região. A primeira visita foi à Praça Minas Gerais, admirando a Casa de Câmara e Cadeia , prédio de 1782 que já serviu como senzala e casa de fundição de ouro, também foi a primeira sede do governo e nos dias atuais abriga a Câmara dos Vereadores.

Igreja São Francisco e Pelourinho

Em frente está a Igreja de São Francisco, um dos principais atrativos é a sepultura de Manoel da Costa Athayde, conhecido e importante pintor do período Colonial brasileiro. Ele nasceu em Mariana e o templo de 1794 ainda abriga grandes obras suas, como destaque, as pinturas da nave e da sacristia. Outro destaque são o medalhão da porta de pedra-sabão e os relicários do altar, feitos por Aleijadinho.

Ainda na Praça Minas Gerais encontramos a Igreja Nossa Senhora do Carmo que apesar de um incidente em 1999, um incêndio que destruiu quase tudo com exceção do altar-mor, continua a contribuir com o cenário histórico após a recuperação e hoje exibe grande parte das obras. O destaque é para as pinturas de teto do mestre Francisco Xavier Carneiro.

Ao centro da praça ainda há um antigo Pelourinho, memória das grandes injustiças ocorridas no Brasil Colonial.  Numa única praça uma mistura surreal de religião, justiça e punição algo que você jamais vai encontrar em lugar nenhum do mundo, e isto é nossa história!

Praça Minas Gerais com vista para as Igrejas de São Francisco e Nossa Senhora do Carmo e pelourinho

Seguindo o Passeio para a Praça Cláudio Manoel visitamos a igreja de 1760 e uma das mais ricas do Brasil, a  Catedral Basílica da Sé. A fachada é singela e modesta mas em seu interior estão guardadas joias como os lustres de cristal da Boêmia, belos altares talhados por Francisco Xavier Brito, o mestre de Aleijadinho, pinturas de Athayde e o principal tesouro, o órgão alemão com mais de mil tubos (1.039 tubos). Esta peça funciona até os dias atuais e é a responsável por emocionantes concertos nas manhãs de sexta-feira e domingo.

Catedral Basílica da Sé

Vista da Basílica de São Pedro dos Clérigos

Trole descendo para a mina

Um pouco mais distante do Centro Histórico de Mariana e da Estação, visitamos a Mina de Ouro da Passagem. Foi necessário um táxi pra chegarmos e voltamos facilmente de ônibus coletivo até as proximidades da Estação de Trem pra retornarmos a Ouro Preto.
Mariana é mais uma cidade mineira testemunha do ciclo do ouro, então minas nestas regiões não faltam, porém esta não foi mais uma visita, e sim, foi uma aventura.  Diferente das demais minas que vimos esta não foi aberta em túneis pelos escravos mas parte implodida, então ela fica a 120 metros de profundidade e é necessário descer por um trole aberto que percorre 315 metros de trilhos içados por cabos. E ao longo da descida vamos observando salões, túneis e lá em baixo até lagos de águas cristalinas. Todo o passeio é acompanhado por monitores que contam a história e as curiosidades da mina que foi aberta em 1719 e desativada em 1985. A mina da Passagem é uma das maiores do mundo aberta ao público.

Lago de água cristalina dentro da mina

Congonhas

O objetivo de ir até Congonhas era apenas um: visitar um dos maiores tesouro da arte barroca, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. 
Como meu voo era partindo de Belo Horizonte, optei por no último dia do passeio fazer um pequeno desvio no caminho de volta a capital mineira passando pela cidade que guarda o rico conjunto dos profetas esculpidos por Aleijadinho. A obra que se iniciou em 1757 como fruto de uma promessa de um garimpeiro imigrante português, Feliciano Mendes, que almejava recuperar a saúde; e teve os doze profetas esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho entre os anos de 1800 a 1805; no ano de 1985 foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco.
E não é apenas o adro com as estátuas dando boas vindas à igreja que encantam, o interior também é maravilhoso, a decoração rococó, outras obras de Aleijadinho e também tem pinturas do mestre Athayde. No anexo da igreja encontra-se a sala de ex-votos, transformada em museu.

Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

Bom, meus caros leitores essa foi uma grande experiência de viagem em especial por estarmos tão conectados com a história do nosso país e do meu querido estado de Minas Gerais. Sem contar que nestas cidades não faltam oportunidades de entrar num bom restaurante que oferece a típica comida mineira.

Dicas

Restaurante Bené das Flautas

Não costumo indicar nos meus posts lugares para ficar ou onde comer porque acredito que são gostos particulares e que também podem variar de acordo com o tipo de viagem que você está fazendo mas vou abrir uma exceção desta vez e indicar alguns locais que gostei muito em Ouro Preto. Na ocasião foi uma viagem a dois e porque não reservar uma noite para um jantarzinho romântico. Conseguimos este clima de luz de velas e um bom vinho no Restaurante Bené da Flauta (Rua São Francisco, 32).

O frango com quiabo ou o feijão tropeiro são pratos típicos e que não dá pra ser dispensado, é claro que há muitas outras boas opções de comida mineira  no Restaurante Casa do Ouvidor (Rua Conde Babadela, 42) um restaurante sofisticado. instalado em um antigo casarão com linda decoração e que oferece jantar a luz de velas, mas no meu caso aqui optei pelo almoço. Para diversificar O Passo (Rua São José, 56) é uma pizzaria e me encantei por experimentar uma pizza com salmão, muito boa.
A pousada, apesar de não estar no centro de Ouro Preto trás uma grande vantagem, uma vista privilegiada da cidade pois fica bem no alto de uma ladeira. O café da manhã e o café colonial, ambos fartos, são servidos num salão com varanda e uma vista de impressionar, uma panorâmica da cidade. Pousada Abigail Condé (R. Pe José da Rocha Filgueiras, 72) em estilo colonial é uma ótima opção.

Ouro Preto

Resumo de Viagem
Local: Ouro Preto, Mariana e Congonhas – MG
Principais Visitações: Igrejas, museus, minas de exploração de ouro, passeio de trem, gastronomia mineira
Parceiro de Viagem: Viagem de casal
Fotografia: Taciana P Rocha
Ponto alto: Passeio de trem e a visitação à mina Mona Jeje, sem contar a comida típica mineira
Ponto baixo: Ao chegar em Congonhas, tivemos um pouco de dificuldade para encontrar a Basílica, faltava sinalização.
Duração: 4 dias
Ano: 2012 (novembro)


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